sábado, 29 de agosto de 2009


Neide Castanha
Em defesa das crianças


Histórias de violência e abuso sexual contra crianças chocam, geram indignação e anseio por justiça. “O silêncio dos adultos é o maior cúmplice desse crime”, instiga a mineira Neide Castanha. Secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, ela não tem meias palavras quando o assunto é defesa de menores.
“ As pessoas precisam tomar consciência de que não existe a criança do outro. Toda criança tem de ser protegida. Nós, muitas vezes, não sabemos ouvi-la nem ver os sinais que está nos dando.” O primeiro trabalho de Neide nessa área foi realizado durante a faculdade de serviço social, com meninas de rua da praça da Sé, no centro de São Paulo.
Hoje, ela vive em Brasília e se tornou uma importante referência no país e no exterior na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Entre outras ações, destacou-se na mobilização nacional para aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou a violência e as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes em 2003 e 2004.
Em 2008, ajudou a organizar o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento à Violência Sexual, no Rio de Janeiro, no qual lideranças do mundo inteiro debateram o tema. Neide é também uma das criadoras e a coordenadora do Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria), ONG de pesquisa, capacitação e articulação, responsável, entre outros projetos, pela metodologia do Disque Denúncia-100, serviço do governo federal de recebimento de denúncias de casos de violação sexual de crianças e adolescentes. Ela também publicou cartilhas como A Disciplina com Direitos e Respeito É Possível, voltada para pais e professores.

O QUE AINDA FALTA ACONTECER PRA ACABAR O PRECONCEITO?!!

Estudo revela preconceito contra homossexuais....

Um estudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo feito com 18,5 mil pessoas do setor educacional brasileiro, entre alunos, professores e funcionários, aponta que 87% da comunidade escolar tem algum preconceito contra homossexuais.
De acordo com a coordenadora-geral de Direitos Humanos do Ministério da Educação (MEC), Rosiléa Wille, o problema está na dificuldade das escolas em aceitar diferenças. “Você tem que estar dentro de um padrão de normalidade e, quando o aluno foge disso, não é bem-compreendido naquele espaço.”
O MEC tem feito iniciativas para diminuir o preconceito nas escolas. O objetivo é produzir material didático sobre o assunto e formar professores para lidar com a temática.
http://opiniaoenoticia.com.br/vida/comportamento/estudo-revela-preconceito-contra-homossexuais/